terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Minha singela felicidade...

Quer ver brilho nos meus olhos apesar das adversidades?
Quer ver nascer dos meus lábios o sorriso mais sincero, ainda que eu tenha todos os motivos pra chorar?
Quer sentir meu coração vibrando de emoção, não importa o quão fraca eu possa estar?
Quer saber como me comporto quando sinto a mais sublime das alegrias?


Se um dia, por qualquer que seja o motivo, eu estiver impossibilitada de ir ao encontro dos meus inocentes amores - meus tão queridos animais - por favor, traga-os até mim.

Não há nada no mundo que me concederia mais intensa felicidade, garanto. E essa seria, pra mim, a maior demonstração de carinho e prova de amor que alguém poderia me dar...


Aos que amo, prometo:

tudo farei em nome da sua felicidade.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Durma...

Cerre os seus olhos e durma, sem medo. Não tema a escuridão. Ela some assim que você se permite descansar.

Fique em paz. O seu merecido sossego lhe presenteará com as mais doces viagens e sonhos de liberdade. Eles, sim, acompanharão você enquanto dorme...

Não tema a noite. Eu posso jurar que o que virá com ela é melhor. Eu juro, então.

Aproveite; a noite lhe trará momentos mais radiosos e belos do que os que você vive hoje, durante os dias.

Tome coragem, encha os pulmões com ar puro e restaurador, feche os seus olhos com tranqüilidade e relaxe o seu corpo. Relembre aqueles lugares mais lindos onde já esteve e nos quais desejou estar por toda uma vida. É pra lá que você pode ir ao dormir. Se quiser. Poderá tudo o que quiser.

Não sinta medo. Se eu pudesse, provaria que não há necessidade. Mas você descobrirá por conta própria. Assim que se permitir. Permita-se...

Todos aqueles que amam você, lhe embalarão ternamente enquanto dorme. Livre. Como nunca esteve ou pensou que pudesse estar um dia.

Jamais (e isso eu lhe asseguro) estará sozinha...


Homenagem à minha tia Regina, infelizmente aprisionada em uma cama de hospital.



domingo, 24 de fevereiro de 2008

Se Puder Sem Medo

"Deixa o coração falar o que eu calei um dia

Deixa tudo como está e se puder, sem medo

Deixa eu chorar como nunca fui capaz contigo

Deixa eu enfrentar a insônia como gente grande

Deixa ao menos uma vez eu fingir que consigo

Se o adeus demora, a dor no coração se expande

Deixa a minha insanidade é tudo que me resta

Deixa eu por à prova toda a minha resistência

Deixa eu confessar meu medo do claro e do escuro

Deixa eu contar que era farsa minha voz tranqüila

Deixa a dor que eu lhe causei, agora é toda minha

Deixa tudo que eu não disse mas você sabia

Deixa o que você calou e eu tanto precisava

Deixa tudo o que eu pedia mas pensei que dava."



sábado, 23 de fevereiro de 2008

Liberdade


"Gozava a suprema liberdade de ser absolutamenter inútil e podia me entregar aos devaneios do pensamento, sem que ninguém me cobrasse nada."

Rubem Alves


Deliciosa Irresponsabilidade


"Há uma forma suprema de felicidade que só podemos gozar quando nos entregamos à deliciosa irresponsabilidade da inutilidade"

Ruben Alves

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

My Way

"And now the end is near
And so I face the final curtain...

...I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way...

...Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption...

...I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as the tears subside
I find it all so amusing...

...To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me
I did it my way."





Sempre te amo

Nós duas tivemos anos de convívio atribulado. Nunca acreditei que a culpa fosse sua. E, pra me tirar qualquer peso dos ombros, também jamais considerei que ela pudesse ser minha.

Eu sempre soube – e o tempo e a maturidade só confirmaram isso – que a nossa dificuldade de comunicação sempre se deveu ao fato de sermos tão parecidas.

Não é que pensássemos igualmente – e era daí que surgiam as diferenças. Era a notável semelhança no jeito de ser e agir. A personalidade forte, o “nariz empinado” e a segurança é que faziam com que nos enfrentássemos com a mesma garra e energia. Uma sempre almejando incutir na outra os próprios pensamentos e convicções.

Eu sou a “sua cara”, tia. Somos tão parecidas e isso nos colocou tão distantes.

Mas eu sempre te admirei. “É a minha tia mais inteligente. É aquela que ama demais a família, mas tem força suficiente para viver longe do seu aconchego em busca dos objetivos. Lindos objetivos: sucesso na carreira, liberdade, independência, experiência, felicidade...”. Era o que eu tanto repetia aos meus amigos.

Eu também te critiquei: “É a minha tia mais difícil de lidar...” Engraçado foi perceber, pouco a pouco, que tudo aquilo que mais me incomodava em você eram os seus defeitos mais parecidos com os meus. Eram os meus defeitos refletidos em você.

Desculpe-me pelas tantas discussões, que nunca levaram a nada... Eu sempre te amei. Sempre te amo.



domingo, 17 de fevereiro de 2008

"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar...
Tu amas, sofres e sentes.
Dança!"

Isadora Duncan


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O Retorno E Terno

" Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar...

...O amor, por causa da liberdade, abre a mão e deixa o outro ir. "

Rubem Alves


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Dance!



Linda foto!
Momento mágico... eternizado pelo meu grande amigo
Rodrigo.


sábado, 2 de fevereiro de 2008

Take A Look At Me Now

"So take a look at me now,
there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me,
just the memory of your face.
Take a look at me now,
well there's just an empty space
And you coming back to me is against the odds
and that's what I've got to face."




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Para Sempre

Naquele dia, eles se encontrariam pra dançar. A dança era a única razão pela qual eles iriam se ver. Pelo menos era nisso que eles ainda teimavam em acreditar.

Quando ela chegou, a música e ele já a aguardavam ansiosos. Não perderam tempo com muitas palavras e começaram a dançar.

As caixas de som cantavam um Zouk delicioso. Provocante e sedutor, como todo Zouk. Com um pouco de atenção seria possível perceber que as batidas de seus corações tentavam acompanhar o ritmo bem marcado e envolvente daquela música.

Inicialmente, as mãos se tocaram. Logo em seguida os corpos unidos no mesmo embalo pareciam um só. A dança fluía livre como tem de ser. Desavergonhada. Danada.

Pra existir soberana, a dança exige total confiança entre os parceiros. E eles estavam entregues um ao outro. Enquanto dançavam, aquele homem e aquela mulher que pouco se conheciam, tornavam-se íntimos. Tornavam-se um só.

Eles já haviam dançado antes. E conheciam a magia da dança. Mas havia algo diferente naquele dia. Algo que não se podia explicar ao certo. Os corpos se buscavam mais do que de costume. A respiração parecia mais ofegante. Um frio na barriga chegava a incomodar. Havia uma sensação nova. Um gosto novo. Delicioso.

Os olhos dela insistiam em se manter fechados. Parecia que assim ela aproveitava melhor aquele momento.

Os olhos dele brilhavam. E teimavam em se fixar nela. Parecia que assim ele aproveitava melhor aquele momento.

A música foi, pouco a pouco, se distanciando deles. Era como se eles não precisassem mais dela. Ela estava bem ali a tomar conta do ambiente e qualquer um que passasse por perto daquele lugar notaria sua presença absoluta. Mas eles não mais a escutavam. Viviam agora uma dança diferente, única. Uma dança que só eles entendiam.

Cavalheiro, condutor, homem.
Havia mesmo de partir dele qualquer iniciativa mais ousada.

Dama, feminina, mulher.
Ela certamente o acompanharia. E lhe permitiria conduzí-la.

O beijo aconteceu fácil e naturalmente, porém explosivo. Eles agora viviam um misto de sensações agradáveis. E não havia motivo para aqueles lábios se desgrudarem. Homem e mulher se experimentavam. Se deliciavam. Se marcavam. Jamais se esqueceriam.