terça-feira, 19 de julho de 2011

Já assistiu ao Optempo?





Reportagem de Sydney Gomes publicada no site http://www.otempo.com.br/videos/player/?v=2683, O Tempo Online, em 15 de julho.
Esse foi um dos ensaios gerais do espetáculo de dança Optempo, antes de sua estréia no teatro Sesiminas, em Belo Horizonte.



quinta-feira, 30 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Umbra




"O amor por todas as criaturas vivas é o mais nobre atributo do homem"
Charles Darwin

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Optempo


Bailarinos: Mauro Fernandes, Suli Fernandes, Lívia Dias, Leonardo Falinassi, Bárbara Bela, Tiago Quirino, Rânia Santana, Wallace Gomes, Thiago Montalvão e Gabriella Vida


Ela passou do frenético ao humano
Ele não
Eram dois tempos temperamentais
sem tempo certo ou errado
sem tempo de perceber a areia escorregando pela fresta
Foi notada tempos depois
imovelmente acumulada do lado de cá
Pegaram as pás para voltá-la para lá
Visivelmente perturbados com a ousadia do tempo que não queria voltar
Agora há menos tempo que há um segundo atrás
então apressaram-se em arranjar um contra-tempo
pro restinho de tempo que teimava em acabar



terça-feira, 19 de abril de 2011

Esse cara


"De onde vem a calma daquele cara
De onde vem o jeito tão sem defeito
que esse rapaz consegue fingir?
Olha esse sorriso tão indeciso
tá se exibindo pra solidão

Eu não vou mudar, não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
Não vou ceder
E no final assim calado eu sei
Que vou ser coroado rei de mim"



domingo, 10 de abril de 2011

Feliz Aniversário!


Duda manda um carinho gostoso nas pernas e um ronronado muito alto! Ela está feliz por você!
Bebê diz que será sempre sua a grande oportunidade de abrir a torneira para ela beber! Manda também uma breve lambidinha. Ela gosta muito de você.
Tica envia um miadinho e lembra que, se ela deita na sua barriga ou mesmo passa através de você para chegar em algum lugar é porque com certeza você é alguém bastante especial. Ela não sai encostanto em qualquer coisa, ora!



Eu lhe dou meu coração. E todo o meu amor!



Seja sempre muito feliz!




terça-feira, 29 de março de 2011

Numa conversa







"Você é assim
Se não for assim, não é você
Se não for você, não sei se eu quero
Só sei que eu quero você."






Nós somos muito diferentes e isso assusta um pouco. Ou bastante. É difícil olhar e não enxergar exatamente aquilo que se espera ou deseja... ou simplesmente o que nos é familiar e, dessa forma, seguro.
Mas diferentes e juntos, nos completamos. Nos tornamos pessoas melhores. Com certeza, isso é muito especial.
E, como ontem você me disse, se não for assim (diferente e "estranho") não é você. E o que eu quero é você.



terça-feira, 15 de março de 2011

Eu sempre tenho companhia...


... nos meus estudos.


Tica, a caçula da casa

Aprendemos juntas. À medida que vou lendo e entendendo a matéria, vou explicando pra ela – que me escuta com atenção! Não vou mentir, às vezes ela se cansa e tira um cochilo. Mas esteja certo: se eu chamar, ela me atende prontamente. O bom dessa parceria é que podemos trocar idéias sobre o assunto estudado, ajudar uma à outra e relaxar juntas quando o cansaço chega.

De vez em quando ela se aborrece e resolve que devemos brincar um pouco. Tenta pegar minha caneta, morde a ponta da lapiseira e joga, sorrateira, a borracha no chão. E, se eu insisto em continuar estudando, ela se deita bem em cima do livro que estou lendo. Mas isso é bom senso, oras! Temos que saber dosar as coisas. Tudo em excesso faz mal! Estudo também!

Ela nunca se atrasa. Assim que eu abro a porta do escritório, ela vem ligeira e pontual cumprir o horário comigo. E, quando alcançamos a meta do dia, saímos as duas bem satisfeitas. É chegada a hora de descansar! Ela sempre ao meu lado, sempre minha companheira!




sexta-feira, 11 de março de 2011

Balaio de Gato

Linda foto tirada pelo meu amigo Rodrigo: um presente pra mim!



"Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné
E quando à noite vem a fadiga
Toma seu banho passando a língua pela barriga"

Vinícius de Moraes



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Falta

Esta música me faz pensar em você. Lembro-me do som tocando alto e de você com os olhos cerrados, apenas curtindo aquele seu momento. Instante de pura quietude. Você em sua própria companhia vivendo uma solidão repleta de paz e emoção.

A música soa e eu fico pensando por quanto tempo ainda terei sua imagem assim tão nítida visitando meus pensamentos. Mas o tempo vai acabar levando você para longe. Cada vez mais. E essa imagem pode ficar turva um dia.

Sua ausência me faz perceber que, cada dia que passar, mais ausências eu viverei. Mais faltas eu suportarei. E assim será até o dia em que eu mesma faltar.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A sorte me deixou em xeque-mate






Vou subir numa montanha bem alta,

vou chorar, gritar, xingar até ficar exausta!









segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Meus pacientes...



(Lizzie, filha da Tânia e do Léo, pointer, fêmea, 3 meses de idade e... MUITO moleca!!!)

...tornam a minha vida especial!



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Felizes para sempre


Eu fui enganada.
“Se você é aplicado no estudo, terá um bom emprego”. “Se é uma pessoa honesta, fará sempre bons negócios porque será crível”. “Se você se esforça no trabalho, será recompensado”. Convenhamos... mentiras! A vida não é bem assim... Não queira me convencer disso. Não digo, em hipótese alguma, que você não deva ser uma pessoa esforçada, trabalhadora e íntegra, mas isso não é necessariamente a chave para o seu sucesso e prosperidade. Ponto final. Essa lição eu já aprendi.
Entretanto, até outro dia eu ainda me empenhava em acreditar no tal “felizes para sempre” dos contos de fadas. Ainda mais eu, que passei – passo ainda – a vida procurando por meu “príncipe encantado”. Mas a história também é outra, mesmo nessa área que a gente quer tanto que seja imaculada e legítima. O companheiro de hoje pode fatalmente se transformar no carrasco de amanhã. E, às vezes, antes mesmo que você se dê conta, já estará literalmente dormido com o inimigo.
Casais iniciam um relacionamento com olhar apaixonado, enxergando com clareza todas as qualidades que seu alvo de admiração oferece. Não é difícil flagrar sorrisos nos rostos dos amantes. E todas as (até então) pequenas falhas do parceiro são perdoadas. Essas falhas são inclusive encaradas com bom humor e afeto pelo companheiro.
Mas o tempo passa.
Um dia os amantes são levados a perceber e a entender que a paixão que sentiam não está mais presente. As qualidades de ontem tornam-se meras obrigações de agora. E os tais defeitinhos divertidos que existiam são o abismo que impõe a separação do casal.
Se no transcorrer do tempo que aparta a fantasia (do ontem) da realidade (do agora) não há a construção de sentimentos mais genuínos e sólidos como o amor e a amizade, um dia os casais acordarão se estranhando e se malquerendo. E não é difícil a instauração de uma guerra entre eles. O pior é que os ex-apaixonados se verão lutando com alguém que conhece todos as suas inseguranças e fraquezas e sabe exatamente o que fazer para ferir. E não hesitará em causar os mais maléficos danos. Seus segredos serão revelados. Suas falhas, apontadas. Suas feridas, agredidas. As qualidades, desdenhadas.
Como não concluir o perigo que é se entregar para alguém que pode se tornar o seu mais valioso companheiro, mas também o seu rival mais belicoso? Mas como viver uma vida plena sem essa entrega?
Eu ainda acredito no amor. No amor. Mas agora eu condeno a paixão. E é amedrontador pensar que para alcançar a plenitude do amor eu tenha que percorrer a instabilidade de uma paixão.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Da janela












Esta é a vista que tenho da janela do meu quarto. Essas fotos foram todas tiradas hoje, em momentos diferentes do dia. Tem chovido bastante em Belo Horizonte nessa última semana. Um convite para não fazer nada. Ficar por conta do à toa. Vou aproveitar o tempo para curtir a delícia que é simplesmente não ter nada para fazer. Afinal, após anos tão tumultuados - principalmente esse que deixei pra trás - eu posso me entregar ao prazer do ócio. Sem culpa, é o que ainda preciso me repetir. É difícil entender que, hora ou outra, eu posso, sim, me dar a esse luxo.

Acabo de me lembrar de um texto de Rubem Alves que trata exatamente disso: a arte do nada fazer, um louvor à inutilidade. E ele sabiamente diz: “há uma forma suprema de felicidade que só podemos gozar quando nos entregamos à deliciosa irresponsabilidade da inutilidade”. Pretendo por pelo menos mais alguns dias me deixar envolver por esse precioso descanso. Logo serei confrontada pelos deveres, obrigações, horários, compromissos e metas que fatalmente voltarão a fazer parte dos meus dias.

Mas agora eu preciso de um tiquinho de paz.