segunda-feira, 10 de março de 2008

She

"She may be the face I can't forget
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell

She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I'll remember till the day I die

She may be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is she"



Elvis Costello

quarta-feira, 5 de março de 2008

Te desejo bons sonhos...


"Sometimes when you lose, you win..."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Minha singela felicidade...

Quer ver brilho nos meus olhos apesar das adversidades?
Quer ver nascer dos meus lábios o sorriso mais sincero, ainda que eu tenha todos os motivos pra chorar?
Quer sentir meu coração vibrando de emoção, não importa o quão fraca eu possa estar?
Quer saber como me comporto quando sinto a mais sublime das alegrias?


Se um dia, por qualquer que seja o motivo, eu estiver impossibilitada de ir ao encontro dos meus inocentes amores - meus tão queridos animais - por favor, traga-os até mim.

Não há nada no mundo que me concederia mais intensa felicidade, garanto. E essa seria, pra mim, a maior demonstração de carinho e prova de amor que alguém poderia me dar...


Aos que amo, prometo:

tudo farei em nome da sua felicidade.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Durma...

Cerre os seus olhos e durma, sem medo. Não tema a escuridão. Ela some assim que você se permite descansar.

Fique em paz. O seu merecido sossego lhe presenteará com as mais doces viagens e sonhos de liberdade. Eles, sim, acompanharão você enquanto dorme...

Não tema a noite. Eu posso jurar que o que virá com ela é melhor. Eu juro, então.

Aproveite; a noite lhe trará momentos mais radiosos e belos do que os que você vive hoje, durante os dias.

Tome coragem, encha os pulmões com ar puro e restaurador, feche os seus olhos com tranqüilidade e relaxe o seu corpo. Relembre aqueles lugares mais lindos onde já esteve e nos quais desejou estar por toda uma vida. É pra lá que você pode ir ao dormir. Se quiser. Poderá tudo o que quiser.

Não sinta medo. Se eu pudesse, provaria que não há necessidade. Mas você descobrirá por conta própria. Assim que se permitir. Permita-se...

Todos aqueles que amam você, lhe embalarão ternamente enquanto dorme. Livre. Como nunca esteve ou pensou que pudesse estar um dia.

Jamais (e isso eu lhe asseguro) estará sozinha...


Homenagem à minha tia Regina, infelizmente aprisionada em uma cama de hospital.



domingo, 24 de fevereiro de 2008

Se Puder Sem Medo

"Deixa o coração falar o que eu calei um dia

Deixa tudo como está e se puder, sem medo

Deixa eu chorar como nunca fui capaz contigo

Deixa eu enfrentar a insônia como gente grande

Deixa ao menos uma vez eu fingir que consigo

Se o adeus demora, a dor no coração se expande

Deixa a minha insanidade é tudo que me resta

Deixa eu por à prova toda a minha resistência

Deixa eu confessar meu medo do claro e do escuro

Deixa eu contar que era farsa minha voz tranqüila

Deixa a dor que eu lhe causei, agora é toda minha

Deixa tudo que eu não disse mas você sabia

Deixa o que você calou e eu tanto precisava

Deixa tudo o que eu pedia mas pensei que dava."



sábado, 23 de fevereiro de 2008

Liberdade


"Gozava a suprema liberdade de ser absolutamenter inútil e podia me entregar aos devaneios do pensamento, sem que ninguém me cobrasse nada."

Rubem Alves


Deliciosa Irresponsabilidade


"Há uma forma suprema de felicidade que só podemos gozar quando nos entregamos à deliciosa irresponsabilidade da inutilidade"

Ruben Alves

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

My Way

"And now the end is near
And so I face the final curtain...

...I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way...

...Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption...

...I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as the tears subside
I find it all so amusing...

...To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me
I did it my way."





Sempre te amo

Nós duas tivemos anos de convívio atribulado. Nunca acreditei que a culpa fosse sua. E, pra me tirar qualquer peso dos ombros, também jamais considerei que ela pudesse ser minha.

Eu sempre soube – e o tempo e a maturidade só confirmaram isso – que a nossa dificuldade de comunicação sempre se deveu ao fato de sermos tão parecidas.

Não é que pensássemos igualmente – e era daí que surgiam as diferenças. Era a notável semelhança no jeito de ser e agir. A personalidade forte, o “nariz empinado” e a segurança é que faziam com que nos enfrentássemos com a mesma garra e energia. Uma sempre almejando incutir na outra os próprios pensamentos e convicções.

Eu sou a “sua cara”, tia. Somos tão parecidas e isso nos colocou tão distantes.

Mas eu sempre te admirei. “É a minha tia mais inteligente. É aquela que ama demais a família, mas tem força suficiente para viver longe do seu aconchego em busca dos objetivos. Lindos objetivos: sucesso na carreira, liberdade, independência, experiência, felicidade...”. Era o que eu tanto repetia aos meus amigos.

Eu também te critiquei: “É a minha tia mais difícil de lidar...” Engraçado foi perceber, pouco a pouco, que tudo aquilo que mais me incomodava em você eram os seus defeitos mais parecidos com os meus. Eram os meus defeitos refletidos em você.

Desculpe-me pelas tantas discussões, que nunca levaram a nada... Eu sempre te amei. Sempre te amo.



domingo, 17 de fevereiro de 2008

"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar...
Tu amas, sofres e sentes.
Dança!"

Isadora Duncan


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O Retorno E Terno

" Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar...

...O amor, por causa da liberdade, abre a mão e deixa o outro ir. "

Rubem Alves


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Dance!



Linda foto!
Momento mágico... eternizado pelo meu grande amigo
Rodrigo.


sábado, 2 de fevereiro de 2008

Take A Look At Me Now

"So take a look at me now,
there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me,
just the memory of your face.
Take a look at me now,
well there's just an empty space
And you coming back to me is against the odds
and that's what I've got to face."




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Para Sempre

Naquele dia, eles se encontrariam pra dançar. A dança era a única razão pela qual eles iriam se ver. Pelo menos era nisso que eles ainda teimavam em acreditar.

Quando ela chegou, a música e ele já a aguardavam ansiosos. Não perderam tempo com muitas palavras e começaram a dançar.

As caixas de som cantavam um Zouk delicioso. Provocante e sedutor, como todo Zouk. Com um pouco de atenção seria possível perceber que as batidas de seus corações tentavam acompanhar o ritmo bem marcado e envolvente daquela música.

Inicialmente, as mãos se tocaram. Logo em seguida os corpos unidos no mesmo embalo pareciam um só. A dança fluía livre como tem de ser. Desavergonhada. Danada.

Pra existir soberana, a dança exige total confiança entre os parceiros. E eles estavam entregues um ao outro. Enquanto dançavam, aquele homem e aquela mulher que pouco se conheciam, tornavam-se íntimos. Tornavam-se um só.

Eles já haviam dançado antes. E conheciam a magia da dança. Mas havia algo diferente naquele dia. Algo que não se podia explicar ao certo. Os corpos se buscavam mais do que de costume. A respiração parecia mais ofegante. Um frio na barriga chegava a incomodar. Havia uma sensação nova. Um gosto novo. Delicioso.

Os olhos dela insistiam em se manter fechados. Parecia que assim ela aproveitava melhor aquele momento.

Os olhos dele brilhavam. E teimavam em se fixar nela. Parecia que assim ele aproveitava melhor aquele momento.

A música foi, pouco a pouco, se distanciando deles. Era como se eles não precisassem mais dela. Ela estava bem ali a tomar conta do ambiente e qualquer um que passasse por perto daquele lugar notaria sua presença absoluta. Mas eles não mais a escutavam. Viviam agora uma dança diferente, única. Uma dança que só eles entendiam.

Cavalheiro, condutor, homem.
Havia mesmo de partir dele qualquer iniciativa mais ousada.

Dama, feminina, mulher.
Ela certamente o acompanharia. E lhe permitiria conduzí-la.

O beijo aconteceu fácil e naturalmente, porém explosivo. Eles agora viviam um misto de sensações agradáveis. E não havia motivo para aqueles lábios se desgrudarem. Homem e mulher se experimentavam. Se deliciavam. Se marcavam. Jamais se esqueceriam.